sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A casa mirrou

Quando entrei, quase que não consegui passar pela porta.
A casa mirrou. Tudo lá encolheu.

Ou será que fui eu que cresci e engordei?
-Não, acho que não, as outras casas estão do mesmo tamanho.
O que se terá passado? parece uma casa de barbies!
Ou será um cientista malvado que quer gozar com a minha cara?
Opáh, não sei, estou muito confusa, secalhar até estou a sonhar...
Isto é tudo muito estranho!- pensei eu.
Estava com fome fui à cozinha...
-O quê? cozinha miniatura?- gritei eu furiosa
-Estou cheia de fome e não quero ter que comer cinquenta sandes, ao ponto que poderia comer só uma.
Onde irei viver agora? Para a casa da minha mãe?
Quando chegasse lá o que lhe iria dizer?
Que a minha casa mirrou ?
Iria chamar- me de maluca e que só estava a dizer disparates.
Por hoje é melhor ficar aqui, já está tarde e a minha mãe já deve de estar a dormir.
Vou me deitar, pode ser que a cama ainda esteja normal...
Isso era o que eu queria, mas não foi o que aconteceu...





Carta de amor


A importância da vida não é ser importante. O importante é ser especial e tu és.
Se os meus versos revelassem tudo o que eu sinto, talvez contassem coisas que eu nunca disse.
Fui ver o que era felicidade no dicionário, mas a definição estava errada. Não sei se percebes- te que a distância nos separa… mas o pensamento nos une.
Amo- te, não só pelo que és, mas pelo que sou quando estou contigo
De que vale o delírio dos olhos se eles se fecham quando os lábios se tocam?
Na vida há coisas simples e importantes… Simples como eu e importantes como tu
Quando pensares que me perdes- te, quero que olhes para as estrelas e nelas vejas o quanto eu te amo
Só quem passa pelo gelo da dor chega à inocência do amor.